Você sabia que ela foi rejeitada por várias empresas? Pois é, o americano Bernard Sadow literalmente rodou muito, apresentando sua idéia para empresas de Nova York e de muitas outras cidades. Mas encontrava pela frente a famosa “resistência à mudança”. Até que a Macy’s topou assumir o risco da produção.

Segundo o New York Times, a idéia nasceu quando Bernard voltava de Aruba, onde havia ido férias com a família. Atormentado com duas malas imensas e pesadas, olhou em volta e notou que, no terminal, uma esteira com rodinhas fazia as malas deslizarem sem esforço. “Olhei para a minha mulher e disse: Quer saber, é isso que precisamos para a nossa bagagem.”

Na época, ele era dono de uma fábrica de malas e casacos em Massachusetts, nos Estados Unidos e ao chegar ao escritório, de volta da viagem, pegou as quatro rodinhas de um armário e instalou numa mala grande. “Completei com uma alça na frente e puxei. Funcionou”, lembra Sadow.

Ele patenteou a idéia com o nome de “rolling luggage” e começou a peregrinação. Não pensem, porém, que o sucesso veio da noite para o dia. Os homens, que eram e ainda são em maior número entre os viajantes, falavam que aquilo não era coisa para homem de verdade.

A partir do modelo de Sadow, vieram outras inovações. Talvez a melhor delas foi feita em 1987, justamente por alguém que não saía dos ares. Piloto da Northwest Airlines, Robert Plath acrescentou uma longa alça à mala de rodas, criando a mala de carrinho, conhecida nos Estados Unidos como rollaboard. A mudança permitia que os viajantes puxassem a bagagem na vertical, de forma mais confortável e ergonômica.

Fonte: New York Times